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VAMOS TIRAR O “HOME DA ISTAUTA”?



Certa vez perguntei a um homem do interior, homem simples, pele curtida pelo sol, mãos calejadas, se ele conhecia Jesus Cristo. Ele respondeu com outra pergunta “não é aquele home pindurado numa istauta?” Assim mesmo como você está lendo: “home pindurado numa istauta”. Fiquei confuso e tive pena ao mesmo tempo. Como é que pode alguém em pleno século XX (ainda era século XX) ter essa idéia, essa noção a respeito de Jesus? Com toda certeza, para aquele homem, a qualidade divina de Jesus Cristo não fazia o menor efeito, não representava em sua vida a menor diferença. Para ele tanto fazia Jesus como qualquer outra pessoa, famosa ou não, conhecida ou desconhecida. Como se diz em linguagem popular “para ele é tudo japonês”.

Agora vamos para outra dimensão, outro extrato social. Fiz também a mesma pergunta a um homem bem sucedido. Arquiteto, rico, famoso, com assinatura atualmente nos mais chiques e sofisticados prédios de apartamento de Natal. Com o mesmo ar de alheamento da figura anterior, porém com palavras diferentes, ele respondeu que não gostava de Jesus. “Não gosto de Jesus porque tudo nele é sofrimento, é dor; tá lá naquela cruz, pregado, choroso. Antes de ser crucificado, foi rejeitado, traído, cuspido, ferido, açoitado. É muito sofrimento pro meu gosto. Prefiro a vida, a alegria de viver, o prazer. Por isso, não curto Jesus”.

Como se vê, ambas as percepções são idênticas, guardadas logicamente as devidas diferenças relacionadas a poder aquisitivo, cultura, meio ambiente, posição social, etc., etc. Agora pergunto a você, diretamente a você: você conhece Jesus Cristo? Ou para você ele é um homem bom, que sofreu muito, foi açoitado, traído e deixou um discurso interessante, porém impraticável? Para você quem é Jesus Cristo? Onde ele influencia sua vida, seus negócios, seus sonhos e quando participa de seus momentos de amargura, de dor? Na sua vida que lugar está reservado pra ele? E em seu coração que espaço ele ocupa? Ou para você ele permanece estático, parado, inerte na cruz?

Devido ao ritmo moderno da vida, ao corre-corre, à concorrência e à busca frenética pelo sucesso, muitas pessoas hoje em dia não sabem mais responder a esta pergunta. Além do mais, pouca ou quase nenhuma importância dão ao lado espiritual das suas vidas. E, por pensarem e agirem assim, perdem da sua visão o que Jesus Cristo representa verdadeiramente na vida do ser humano. Desaprenderam a avaliar com precisão e maturidade a existência concreta das coisas do reino espiritual. Deixaram de ver, por exemplo, que os fatos, os acontecimentos, tudo o que se passa no reino espiritual é mais concreto e real do que a cadeira na qual você está sentado.

Falando essas coisas não pense que estou tratando de religião. Não quero aqui entrar nessa seara. Desejo tão somente lhe alertar a respeito de um conhecimento e de um relacionamento com Jesus Cristo que você tem todo o direito de ter, para, com isso, alcançar os benefícios correspondentes que ele tem para a sua vida, nos planos individual, familiar e profissional. Em outras palavras, é preciso desmistificar, simplificar tudo o que diz respeito a Jesus, eliminar intermediários e viver essa experiência em toda plenitude. Com Jesus, segundo suas próprias palavras, o tempo é de alegria, de paz, de amor. Tempo de aprender, inclusive, a buscar com serenidade o que está reservado a você, a mim, a todos nós em termos de prosperidade.

Quando Jesus nos fala assim é porque está lastreado na autoridade de quem foi o único a vencer a morte. Jesus ressuscitou, está lembrado? Ou seja: milhões e milhões de pessoas já passaram pela face da terra, mas a única que venceu a morte, que ressuscitou por suas próprias forças foi Jesus Cristo. E isto tem um significado único, essencialíssimo para você. A força do seu gesto, a grandiosidade de sua ação, a dimensão do seu legado precisam fazer parte do seu dia-a-dia – única e exclusivamente para vantagem sua. Sei que as dificuldades atuais são enormes. A violência está aí, o desemprego ronda sua casa, o dólar sobe, a Bolsa cai, tem insegurança e incerteza pra todo lado. Mas fique firme. O sacrifício de Jesus na cruz foi, também, para nos ensinar a enfrentar todas essas coisas – e vencer. Dá para acreditar? Dá. É preciso primeiramente “tirar o home da istauta”. Vamos encarar?

Públio José – jornalista

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